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NOTÍCIAS DA GRIPE 

Fonte: CORREIO DA BAHIA  22 fev 2008.

Mais de mil aves morrem às margens do Lago de Sobradinho

 

Embora causas não sejam conhecidas, estudos descartam risco de contaminação da população

 

 

 

Cilene Brito

A morte misteriosa de mais de mil aves às margens do Lago de Sobradinho, no município de Remanso, a 694km de Salvador, está deixando preocupados pescadores e moradores do local. As aves são migratórias e o receio inicial da população era de que elas estivessem com alguma doença contagiosa. Ainda não se sabe a causa da mortandade, mas laudo preliminar da Cetrel (Empresa de Proteção Ambiental S/A do Pólo de Camaçari) descarta a possibilidade de contaminação pelo vírus influenza H5N1, causador da gripe aviária. A Cetrel firmou parceria com o Ministério da Saúde para monitorar a doença no país.

Segundo laudo do Centro de Recursos Ambientais (CRA), também está descartada a possibilidade de intoxicação das aves por metais, o que também foi confirmado pela avaliação feita pela própria Cetrel. Ambos os documentos garantem que o problema não representa riscos para a saúde da população. A morte das aves começou há cerca de dois meses.

A principal suspeita dos técnicos da cetrel é que as aves sofreram uma intoxicação botulínica aviária, inofensiva aos seres humanos. Também está sendo pesquisado o risco de contaminação por agrotóxicos e por outros vírus. O CRA aguarda um laudo conclusivo das amostras que estão sendo analisadas pelo laboratório da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

A área onde os animais apareceram mortos está localizada entre os povoados de Serrote Pelado e Toca Toca. Segundo a presidente da Colônia de Pescadores de Remanso, Vera Lúcia Pereira Ferreira, os órgãos foram acionados no dia 16 de janeiro. Os técnicos recolheram amostras da água do Sobradinho e dos animais. Os especialistas catalogaram 32 espécies de aves. Dessas, 12 estão sofrendo a mortandade. Entre elas, a marreca-asa-branca, marreca-viuvinha, garça branca, pato de crista, paturi e carcará.

Consumo - Alguns pescadores consumiram e comercializaram a carne das aves e passaram mal. Os principais sintomas descritos por eles foram dores de cabeça, dor abdominal, calafrios e diarréia. “Muitos ainda se queixam que estão sofrendo de diarréia”, conta Vera Lúcia.

É grande a preocupação da população com a possibilidade de contaminação. Isso porque ainda existem muitos restos mortais de aves na margem do lago. “Os pescadores e até a comunidade bebem dessa água e consomem os peixes do lago. Desde que notamos a gravidade do problema, começamos a alertar toda a população nas rádios da cidade. Fizemos uma grande campanha, pois ainda nada está esclarecido”, salienta.
Os pescadores são os mais preocupados, pois temem que uma possível contaminação comprometa a pesca no lago. “Por enquanto, a gente continua consumindo os peixes, mas não sabemos até quando”, afirmou o pescador Jonas da Silva matos, 28.

***

Animais recolhidos para análise

O veterinário e ornitólogo (especialista em aves) coordenador do Programa de Estudo e Preservação da Fauna da Cetrel, Pedro Lima, esteve ontem mais uma vez no local para colher novas amostras. De acordo com o especialista, mais de 300 animais já foram recolhidos para análise.

Lima ressalta que não há casos de gripe aviária nas Américas e que o vírus H5N1 causa efeitos devastadores em até 24 horas. “Se fosse gripe aviária, os pescadores já teriam morrido”, salienta.

O botulismo aviário, principal suspeita, é causado pela bactéria clostridium botulinum, que é introduzida nos animais por larvas de insetos.

O veterinário acredita que as aves tenham se contaminado ao beber água de algumas das pequenas lagoas, formadas por causa da baixa do lago do Sobradinho. O excesso de material orgânico e a alta temperatura do verão reduzem a oxigenação da lagoa, propiciando um ambiente favorável ao desenvolvimento desta bactéria, que, em condição de falta de oxigênio, libera uma toxina mortal. No entanto, o especialista garante que essa bactéria não oferece risco à população nem ao gado da região, já que todos são vacinados. “O único botulismo que causa risco para o homem é o encontrado em enlatados”, pontua.

A possibilidade de a morte estar ligada a fatores ambientais também é reforçada pela bióloga e coordenadora de fiscalização ambiental do CRA, Carla Fabíola Ribeiro. “Qualquer alteração que ocorra no ambiente pode causar danos aos animais”, avalia. Ela assinala que, por enquanto, não existe a possibilidade de contaminação da água do lago, já que não foi constatada a morte de nenhum peixe. A bióloga salienta que o órgão já realiza o monitoramento do Lago de Sobradinho e que vai continuar recolhendo amostras de materiais para análises.

 

 

 

 

Alerta

Guia adverte empresas para a necessidade de se prepararem para a pandemia de gripe

Publicada em 08/10/2007 às 17h01m

Maria Victoria Vélez, especial para O Globo Online

RIO - É consenso entre os cientistas que o aparecimento de uma pandemia de gripe é inevitável, embora não se saiba ainda quando vai acontecer. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), ela terá potencial para matar milhões de pessoas e fará adoecer 25% da população mundial, causando importantes impactos sócio-econômicos.

" Pandemia de gripe terá potencial para matar milhões de pessoas e fará adoecer 25% da população mundial "


Além disso, a pandemia de gripe poderá causar perdas ao PIB mundial calculadas por especialistas da OMS e do Banco Mundial entre US$ 2 e US$ 4 trilhões de dólares. Um de seus principais impactos nas empresas será absenteísmo - ou seja, as faltas de funcionários -, que poderá atingir até 40% da força de trabalho global, comprometendo o funcionamento de vários setores da economia, como transportes e serviços.

Para ajudar as empresas a enfrentarem esta ameaça, duas respeitadas consultorias especializadas em análise de risco - Marsh e Albright Group, da ex-secretária de Estado americana Madeleine Albright -, desenvolveram o guia Corporate Pandemic Preparedness (Preparação Corporativa para a Pandemia), que destaca os papéis e responsabilidades das empresas diante de uma pandemia de gripe.

" Pandemia será causada por um vírus desconhecido. Eficácia de vacinas usadas no combate à gripe sazonal estará comprometida, segundo OMS "


Embora reconheça que governos e empresas têm objetivos e papéis diferentes diante de uma pandemia e que caberá ao setor público desenvolver e futuramente aplicar planos de contingência para enfrentá-la, o guia ressalta que seu aparecimento exigirá a cooperação dos setores público e privado 'para elaborar medidas e estabelecer mecanismos' de combate à doença.

Segundo a OMS, como a pandemia será causada por um vírus desconhecido, a eficácia de vacinas como das usadas no combate à gripe sazonal estará comprometida em um primeiro momento, já que elas são desenvolvidas a partir de uma cepa viral específica.

" O impacto econômico de uma pandemia pode ser extremamente severo e está diretamente vinculado à habilidade da organização em se recuperar e retomar suas operações normais "


Assim, o documento recomenda às empresas que concentrem suas estratégias na prevenção e na atenuação dos efeitos da doença. O primeiro passo será avaliar o provável impacto da doença nos funcionários, para então identificar, analisar e rever as políticas, procedimentos de RH e de comunicação existentes. Depois, devem ser consideradas medidas que combatam a propagação da doença, como distanciamento social, arranjos alternativos para execução de tarefas, programas de retorno ao trabalho e a revisão das políticas de viagem. As soluções combinadas deverão ser definidas em um plano de prontidão que leve em conta o perfil e a tolerância da empresa aos riscos que se apresentarem.

'Os impactos sociais estão diretamente vinculados à saúde e ao bem-estar dos funcionários, clientes e parceiros de negócios. Compreender como responder aos impactos sociais desta ameaça é fundamental (...). O impacto econômico de uma pandemia pode ser extremamente severo e está diretamente vinculado à habilidade da organização em se recuperar e retomar suas operações normais', destaca o documento.

" Principal candidato para causar a nova pandemia de gripe é o vírus H5N1 da gripe aviária, dizem especialistas "


Segundo especialistas, hoje, o principal candidato para causar a nova pandemia de gripe é o vírus H5N1 da gripe aviária, uma cepa letal que já infectou uma centena de pessoas e matou mais da metade delas na Ásia. Por enquanto, a doença é endêmica, ou seja, se restringe àquela região.

Apesar de se multiplicar no organismo humano através da transmissão entre aves e pessoas, o H5N1 ainda não conseguiu se transformar em uma forma capaz de ser transmitida entre pessoas. Atualmente, a infecção com o vírus é combatida com os antivirais Tamiflu e Relenza.

No Brasil, a Secretaria de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde é a encarregada de controlar e monitorar epidemias e pandemias. É dela a responsabilidade pelo Plano de Preparação para a Pandemia de Influenza, que prevê medidas sanitárias que vão da prontidão hospitalar ao controle de portos e aeroportos. Lançado em 2005, o plano foi o primeiro do tipo desenvolvido na América Latina e será implantado assim que a OMS der o alerta de emergência da pandemia.

 

 

Vírus da gripe aviária está mudando e deve ficar mais perigoso

CHICAGO, EUA (AFP) — O vírus da gripe aviária está sofrendo mutações e agora é transmitido mais facilmente para humanos, revelam dois estudos divulgados na edição de outubro da revista especializada PLoS Pathogens.

O vírus não evoluiu ao ponto de ser rapidamente transmitido entre humanos, mas os pesquisadores advertem que está se movendo nesta direção e com a combinação certa de mutações, poderá provocar uma pandemia de gripe.

O primeiro estudo descobriu que as variedades da gripe aviária na Europa e África estão mudando a ponto de infectar o nariz e a garganta de humanos, o que pode incrementar sua transmissão pela tosse e o espirro.

"A mudança que observamos é necessária mas ainda insuficiente para que a gripe aviária se torne uma pandemia", disse Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Wisconsin-Madison. "Não sabemos do que mais precisa, mas estamos trabalhando nisto".

As primeiras variedades do vírus H5N1 descobertas em 1997 não conseguiam sobreviver nas baixas temperaturas do nariz e da garganta de humanos.

Kawaoka e sua equipe encontraram em um paciente vietnamita em 2004 um vírus que pode se reproduzir no sistema respiratório superior.

Assim que foram identificadas as mudanças estruturais ligadas a esta capacidade, os pesquisadores concluíram que este tipo de vírus está presente na Europa e na África.

"O tratamento e a prevenção permanecem os mesmos. Esta descoberta nos permite apenas saber que variedade precisamos observar", destacou Kawaoka.

Em um segundo estudo, os cientistas compararam o vírus que provocou o foco de gripe aviária de 1997 em Hong Kong com o da pandemia de 1918, que matou 50 milhões de pessoas em todo o mundo.

Identificaram apenas uma proteína presente nos dois vírus que, quando sofre mutação de um só aminoácido, pode incrementar dramaticamente sua virulência.

Ratos de laboratório infectados com a variedade agressiva apresentaram problemas pulmonares mais severos, maior perda de peso e índice de óbito mais elevado.

"Estamos tratando de analisar minuciosamente estes vírus para dizer o que os faz tão perigosos para os humanos", disse o principal autor da pesquisa, Peter Palese, da Escola de Medicina Mount Sinai, em Nova York.

Apesar desta mutação não estar presente nas atuais variedades do H5N1, pode ressurgir, advertiu Palese, acrescentando que encontrar uma droga específica para atacar este aminoácido e reduzir a virulência ainda está no campo da ficção científica.

Segundo Palese, reconhecer a proteína e o aminoácido específicos pode ajudar a desenvolver eventualmente melhores tratamentos e curas para a gripe. "Estes são passos importantes".

No total, 329 pessoas contraíram a gripe aviária desde 2003, das quais 201 morreram, segundo a Organização Mundial de Saúde.

 

 

 

04 de outubro de 2007.

 

UE Proíbe importação da Zona do Canadá Afetada por gripe aviária

 

da Efe, em Bruxelas

Os países da UE (União Européia) aprovaram nesta quarta-feira a interrupção das importações de aves, carne e derivados da zona do Canadá onde foi detectado um foco do vírus da gripe aviária, informaram fontes européias.

O Comitê Permanente da Cadeia Alimentar (formado por especialistas dos países da União Européia) apoiou esta proibição, que afetará uma área da província canadense de Saskatchewan, onde foi detectado no fim de semana passado, em uma fazenda, um foco da variedade H7N3 da gripe aviária.

As restrições ficarão em vigor até 30 de novembro. A UE e o Canadá mantêm um acordo veterinário.

Embora o H7N3 seja diferente do vírus H5N1, que causou centenas de mortes na Ásia, a variante detectada no Canadá representa "um risco grave" para a saúde animal, segundo as fontes.

No entanto, lembraram que, quando foi detectada a doença, o Canadá suspendeu imediatamente as exportações de todo o país de qualquer produto que pudesse propagar a gripe aviária.

Além disso, "não há evidências" de que o vírus tenha se propagado em território canadense, e as autoridades do país estão aplicando medidas rigorosas de controle, segundo as fontes.

 

27/09/2007 - 19h00

Governo canadense registra caso de gripe aviária em fazenda

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da Efe , em Toronto

As autoridades canadenses anunciaram nesta quinta-feira a aparição do vírus de gripe aviária em uma fazenda de frangos da província de Saskatchewan, no centro do país.

A CFIA (sigla em inglês para Agência de Inspeção Alimentar do Canadá) disse que a infecção foi causada pela cepa H7N3 do vírus, a mesma que apareceu em 2004 na província de Colúmbia Britânica, e que forçou o sacrifício de 17 milhões de aves de curral.

As autoridades canadenses também ressaltaram que o vírus não é o H5N1, detectado na Ásia e que está relacionado à morte de dezenas de pessoas em países do Sudeste asiático.

O ministro da Agricultura canadense, Gerry Ritz, disse que "o mais importante neste momento é que a indústria avícola doméstica está livre do H5N1", e que esta situação não afeta a segurança alimentar, desde que as aves sejam preparadas da maneira correta.

As autoridades canadenses informaram que "o H7N3 não costuma estar associado com doenças humanas".

A CFIA disse que todos os animais da fazenda na qual foi detectado o vírus da gripe aviária serão sacrificados.

Para limitar qualquer difusão potencial do vírus, a agência aplicará restrições à circulação de aves e produtos avícolas em um raio de três quilômetros em torno da região afetada.

 

Quinta feira, 27 de setembro de 2007.

Rio Grande do Sul reforça prevenção sanitária em aviários

Apesar do recrudescimento do temor mundial com a gripe aviária, a atenção com biossegurança foi reforçada no Rio Grande do Sul nesta semana. Devido à circulação de participantes de diversos países no 20º Congresso Latino-americano de Avicultura, a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) recomendou aos seus associados que evitem visita de estrangeiros em granjas e aviários, incubatórios para afastar qualquer tipo de contaminação direta.

A sugestão é que comitivas sejam recebidas apenas nos escritórios das empresas numa distância de pelo menos 50 quilômetros de locais onde há aves vivas. O congresso foi aberto nesta terça, dia 25, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado, em Porto Alegre, retornando ao Brasil 24 anos após a edição em Santa Catarina. A programação começa nesta quarta com a mesa redonda sobre estratégias para prevenção e controle da gripe aviária.

As indústrias do Rio Grande do Sul estão afinadas para a entrada em vigor da regionalização e querem ficar bem longe de qualquer risco sanitário, explica o diretor executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos. O procedimento é recomendado pelo Ministério da Agricultura, que conclui até o final de outubro as auditorias que estão sendo realizadas com o objetivo de definir a classificação sanitária de cada Estado.

O levantamento deveria ter sido encerrado neste mês, mas houve atraso devido à greve dos fiscais agropecuários. Ainda estão sendo auditados Rio de Janeiro, Distrito Federal e Estados do Nordeste. Segundo o coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola, Marcelo Motta, a classificação deve sair em novembro. Os Estados serão ordenados em níveis de A a D.

Do Canal Rural

 

Domingo, 23 de setembro de 2007.

Jacarta, 23 set (EFE).- As autoridades sanitárias da Indonésia investigam a morte de uma mulher com sintomas de gripe aviária, em Java Ocidental no sábado, e que pode ter sido contagiada por uma ave que ela mantinha como animal de estimação.

A mulher começou a mostrar febre, tosse e dificuldades respiratórias após a morte do pássaro (de espécie não informada). Se for confirmado o contágio pelo vírus H5N1, ela se transformaria na 86ª vítima da gripe aviária no arquipélago indonésio, segundo a emissora "Channel News Asia".

A epizootia chegou a ser considerada endêmica pelas autoridades sanitárias nas ilhas de Java, Sumatra e Bali, e na região sul das Célebes.

Segundo os dados oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS), das 106 infecções por causa da gripe aviária na Indonésia, 85 provocaram a morte dos pacientes. O país é o mais afetado pela doença, detectada no final de 2003. EFE ind pa

 

sexta-feira, 14 de setembro de 2007.

Técnicos da Adagro fazem prevenção à gripe aviária em quatro municípios.


As aves migratórias que pousam nos municípios de Igarassu, Itamaracá, Itapissuma e Paulista, no litoral norte da Região Metropolitana do Recife, passarão por monitoramento a partir da próxima segunda-feira (17). A ação é para prevenir a contaminação por Influenza Aviária e Doença de New Castle.
De acordo com a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), o Brasil é um país de difícil infecção pelas doenças. Mas, para manter este quadro, os técnicos do órgão irão fiscalizar as aves migratórias, para evitar uma possível contaminação que possa prejudicar o comércio de aves e outros animais.
Cerca de 1700 amostras devem ser analisadas. Este trabalho é feito quatro vezes por ano. Este ano já foram recolhidas mais de 4.200 amostras de aves. Pernambuco foi o segundo estado a aderir ao Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e Prevenção da doença de New Castle.
DOENÇA
A gripe aviária é uma doença contagiosa causada por vírus que, normalmente, infectam apenas aves. Mas já houve casos de contaminação humana. O mais novo foco de gripe aviária foi na Alemanha. No mundo 169 pessoas já morreram, desde 2003, vítimas da doença.

da Redação do pe360graus.com

 

Gripe das aves chega a Portugal - http://www.portugaldiario.iol.pt

2007/09/14 | 00:09 Patos infectados em explorações de Tomar e Vila Nova da Barquinha

Duas explorações avícolas de produção de patos, localizadas em Vila Nova da Barquinha e Tomar, foram sequestradas, tendo todos os animais sido abatidos, após a detecção do vírus H5N2 da gripe das aves, anunciou o ministério da Agricultura.

Em comunicado hoje divulgado, a Direcção Geral de Veterinária, tutelada pelo ministério da Agricultura, Pescas e Florestas, adianta que o Instituto Nacional de Recursos Biológicos - Laboratório Nacional de Investigação Veterinária detectou, nestas duas explorações de produção de patos destinados a repovoamento de espécies cinegéticas, foi detectada a existência de «resultados positivos de genoma do vírus da gripe aviária do subtipo H5N2 de baixa patogenicidade».

Estes resultados foram obtidos nas análises a materiais colhidos nestas duas explorações, no âmbito de acções de rotina do Plano de Vigilância da Gripe Aviária.

A Direcção Geral de Veterinária adianta que as explorações foram sujeitas a sequestro, tendo ainda sido determinados «o abate e destruição, sob supervisão oficial, dos efectivos de ambas as explorações».

Fonte do ministério da Agricultura esclareceu, em declarações à Lusa, que se trata de explorações ao ar livre, pelo que é impossível determinar o número de patos que as integram, mas explicou que as aves que se encontrarem no local vão sendo abatidas.

Foi ainda estabelecida uma zona de restrição com o raio de um quilómetro em torno das explorações. Neste perímetro existem cinco explorações avícolas de produção, que, de acordo com a Direcção Geral de Veterinária, «estão sujeitas a medidas de vigilância sanitária, controlo serológico e restrição de movimentação».

A duração destas medidas depende, adianta o comunicado, da análise epidemiológica dos resultados obtidos.

Segundo o comunicado, os vírus da gripe aviária de baixa patogenicidade circulam frequentemente entre as aves de vida livre, nomeadamente as aquáticas, «pelo que as medidas agora implementadas visam o cumprimento da legislação comunitária e nacional no sentido de evitar a propagação do vírus nas espécies avícolas, nomeadamente às aves de produção».

A estirpe do vírus H5N2 pode ser altamente patológica para os pássaros, mas os cientistas consideram que não pode sofrer mutações tão rápidas como a variante do H5N1.

 

Autoridades detectam novo foco de gripe aviária na Alemanha

12/09 - 13:37 - EFE

Berlim, 12 set (EFE) - As autoridades sanitárias da Alemanha detectaram hoje um novo foco de gripe aviária na Baviera que obrigará ao sacrifício de cerca de 70 mil aves nas próximas 48 horas, informaram porta-vozes do escritório estadual. Segundo o comitê veterinário encarregado do caso, o vírus encontrado é o subtipo da gripe aviária H5. A morte destas 70 mil aves, das quais 41 mil pertecem a uma granja localizada em Dietersburg, se soma à dos 250 mil patos sacrificados nos últimos dias nos estados da Renânia-Palatinado e da Baviera. As fazendas afetadas pelo sacrifício na Renânia-Palatinado são filiais da empresa Wachenroth, sediada no norte da Baviera, onde em agosto foram detectados os primeiros focos de gripe aviária, neste caso do tipo H5N1, a variante mais perigosa. Nesta fazenda, foram sacrificados 160 mil patos. Em todas as filiais da Wachenroth, foram 250 mil patos mortos, no maior sacrifício de aves de granjas realizado na Alemanha.

A vigilância sanitária alemã mantém o perímetro de segurança estabelecido provisoriamente após a detecção do vírus da gripe aviária, em cumprimento à diretriz da UE sobre o assunto.

Entre as medidas cautelares que a regra estabelece está o estabelecimento de dois perímetros de segurança: um com um raio de três quilômetros a partir do foco (zona de alto risco) e outro de dez quilômetros (zona de baixo risco). EFE cv db/pa

 

globo.com - 11/09/2007 - 15h46

Vacina contra gripe aviária mostra eficácia

De acordo com primeiros testes, imunização é segura e bem tolerada.
Produto age contra contra a variante H7N1 do vírus.

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Cientistas europeus desenvolveram uma vacina contra a gripe aviária segura e bem tolerada, segundo resultados preliminares do primeiro teste clínico realizado, informou nesta terça-feira (11) a Comissão Européia.  

A vacina faz parte do projeto Flupan, co-financiado com 2,1 milhões de euros procedentes do quinto Programa de Pesquisa da UE.  

Cientistas de Reino Unido, Itália, Noruega e França prepararam a primeira vacina para humanos contra o variante H7N1 do vírus da gripe aviária. Embora diferente do temido H5N1, este vírus já provocou surtos letais em aves na Europa e demonstrou que pode infectar o homem e depois ser contagioso entre pessoas.  

Para garantir a segurança durante a pesquisa, o vírus teve que ser transformado mediante um processo de modificação derivado da "genética inversa" (que combina amostras de vírus tomadas de casos reais com outras sintéticas).  

A vacina foi desenvolvida a partir de uma linha celular e não no interior de ovos de aves, como se faz normalmente. Os resultados do teste clínico revelam que a vacina é bem tolerada e não provoca nenhum efeito colateral grave em humanos, segundo a CE.  

A Comissão anunciou os resultados da última convocação de propostas para novos projetos de pesquisa da gripe. Os selecionados receberão mais de 27 milhões de euros dos cofres da União Européia, que permitirão co-financiar 11 iniciativas.  

Entre outros objetivos, permitirão elaborar novos métodos de diagnóstico ou desenvolver uma vacina fácil de administrar, em forma de spray nasal.

 

 

O MAPA reforça as medidas para prevenção á GRIPE AVIÁRIA

 

Doenças - Gripe do Frango ou Gripe Aviária

 

Agencia Brasil

 

12:26 27/02



Nelson Motta
Repórter da Agência Brasil


Brasília – O Plano Brasileiro de Contenção da Gripe Aviária deverá ser colocado plenamente em prática depois do Carnaval para evitar que a doença chegue ao país.

A recomendação é do professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), Ricardo de Melo Martins.

"O momento é de tranqüilidade. Se (a gripe aviária) chegar, deve ser no inverno, nos meses de julho e agosto. Por isso, as ações logo depois do Carnaval são tão importantes", disse o professor, durante entrevista ao Programa "Revista Brasil", da Rádio Nacional.

Ricardo Martins, que participou da elaboração do plano como especialista convidado, diz ser necessário intensificar a divulgação de informações para a população e para a imprensa. "A distribuição de folhetos para os visitantes e a instalação de barreiras nos portos e aeroportos também podem contribuir para que a doença não entre no Brasil", avaliou Martins.

O país, de acordo com o professor da UnB, tem uma "capa de proteção" natural contra a doença. Vindas da Ásia e Europa, as aves migratórias possivelmente infectadas pelo vírus H5N1 passam primeiro pela América do Norte. Antes de chegar ao território brasileiro, a maior parte delas deve morrer pelo caminho.

Mesmo assim, o Ministério da Agricultura instalou postos de monitoramento nas regiões por onde as aves migratórias costumam entrar no país. O Ministério da Saúde, por sua vez, repassou R$ 3,1 milhões ao Instituto Butantã para a fabricação de vacinas contra o vírus.

A gripe aviária é uma doença infecciosa aguda transmitida por um dos subtipos mais agressivos do vírus influenza, o H5N1. Ela já causou a morte de 83 pessoas de um total de 152 infectadas. A incidência tem sido maior na Ásia. Por enquanto não houve nenhum registro de transmissão entre pessoas, apenas de ave (frango) para outra do mesmo gênero e de dessas aves para humanos.

Em seis nações, ocorreram casos de pessoas que contraíram a doença das aves: Camboja, China, Indonésia, Turquia, Tailândia e Vietnam. Em outros países, o vírus só atacou as aves. Entre eles, Áustria, Rússia, Romênia, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Japão, Malásia, Hong Kong, Mongólia, Laos, Cazaquistão e Ucrânia.

 

 

Gripe do Frango ou Gripe Aviária

 

O que é a gripe do frango?

 

A gripe do frango é causada pelo vírus da Influenza A variante H5N1, comum em aves, explica o médico Paulo Roberto Post, doutor em microbiologia.

Segundo ele, o H representa a hemaglutinina, uma das proteínas da superfície do vírus que ao entrar nas células do hospedeiro determina a infecção e o N, neuroaminidase, outra proteína. Nos vírus descritos até hoje o H vai do 1 ao 15 e o N, do 1 ao 9, com diferentes combinações.

Post explica que a transmissão da Influenza Aviária para o homem é esporádica, pode acontecer, mas não é comum. Ele diz ainda, que até agora não ficou bem estabelecida a transmissão da variante H5N1 de homem para homem. "Até hoje, as pessoas que se contaminaram trabalhavam com criação de aves e a transmissão pode ter ocorrido através do meio ambiente, por contato direto com superfícies contaminadas, fezes das aves ou aerossóis".

O contato com o vírus pode ou não causar a doença em aves silvestres, mas quando ocorre em frangos ou perus apresenta como sinais iniciais a diminuição da ingesta de alimentos e postura menor do que habitual.

"As aves são sacrificadas devido ao risco potencial de se constituir um novo vírus que possa agredir o ser humano e trazer uma epidemia mundial, o que a princípio é pouco provável". No ser humano, as variantes descritas são as H1N1, H2N2 e H3N2.

Propagação do vírus H5N1 que pode ser transmitido dos pássaros ao ser humano.

 

Fonte: http://www.diariopopular.com.br/23_10_05/ls201011.html

 

Saiba mais sobre a gripe do frango, em:

 http://br.news.yahoo.com/atualidades/gripedofrango.html

 

China anuncia oitava morte causada por gripe aviária

 

France Presse, em Pequim

Uma mulher de 20 anos procedente da Província chinesa de Hunan (centro) morreu com gripe aviária, aumentando para oito o número de vítimas da doença no país, informou nesta sexta-feira a imprensa estatal, citando o Ministério da Saúde.

A vítima, uma fazendeira de sobrenome Long do condado de Suining, apresentou sintomas de febre e pneumonia em 27 de janeiro, após selecionar aves criadas em sua casa e morreu em 4 de fevereiro, anunciou o Ministério da Saúde.

Exames em um centro local de controle de doenças em Hunan e no centro nacional da China mostraram que Long estava infectada com a cepa H5N1 da gripe das aves, de acordo com a agência oficial chinesa Nova China.

Pessoas que tiveram contato próximo com Long foram postas sob observação médica por especialistas sanitários locais. Estas pessoas, por enquanto, não apresentaram qualquer sintoma anormal.

O Ministério da Saúde reportou o novo caso à OMS (Organização Mundial da Saúde), bem como a Hong Kong, Macau, Taiwan e outros países, acrescentou a agência.

Long foi o 12º caso humano de gripe das aves registrada na China, onde a doença matou oito pessoas.

Focos

A China detectou 34 focos do vírus entre aves de criação desde o início do ano passado, a maioria a partir de outubro.

No último foco, registrado na semana passada, autoridades sanitárias da Província chinesa de Shanxi (norte) colocaram 35 pessoas em observação depois que 15 mil aves de criação morreram com gripe aviária na fazenda onde trabalhavam.

Especialistas temem que o vírus possa sofrer uma mutação para uma cepa capaz de ser transmitida facilmente de pessoa a pessoa, circunstância que poderia causar uma pandemia global da doença com potencial para matar milhões de seres humanos.

O vírus, que já é endêmico em algumas regiões da Ásia e da Europa, se espalhou para um terceiro continente no início da semana, o africano, depois que foram descobertos casos em aves na Nigéria.

Dúvida

Um oficial do Ministério da Saúde chinês, ao falar antes da confirmação da última morte, disse nesta sexta-feira que a China não havia sido capaz de determinar porque a maior parte de seus casos humanos de gripe das aves ocorreram em áreas onde nenhum foco aviário foi detectado.

Esta semana, o Ministério da Saúde anunciou o 11º caso de gripe aviária na China, na Província de Fujian (sudeste).

Assim como em sete das infecções registradas anteriormente, a mulher de 26 anos adoeceu em uma região onde o Ministério da Agricultura não havia detectado o vírus mortal entre aves, segundo a OMS.

Em quatro destes casos, o Ministério da Saúde descobriu depois que os pacientes tiveram estreito contato com aves doentes, embora o Ministério da Agricultura ainda não pudesse determinar um foco de gripe aviária.

Acredita-se que pássaros e aves de criação infectadas sejam as principais fontes de infecção entre pessoas de todo o mundo. O porta-voz do Ministério da Saúde, Mao Qunan, disse a jornalistas que provavelmente este seria também o caso na China, embora diga que encontrar a fonte exata de infecções tenha se revelado extremamente difícil.

Mao disse que alguns pacientes poderiam viver em ambientes que se contaminaram com o vírus através de "canais desconhecidos" e que nestes casos o vírus não necessariamente causaria mortes em larga escala entre animais.

"Há uma falta de informações precisas sobre a contaminação do ambiente a partir de animais infectados", disse Mao, em alusão ao problema global, bem como na China.

No entanto, o representante do governo garantiu que não há evidências de mutação do vírus para uma cepa que possa ser facilmente transmitida entre seres humanos.

"Não há evidências de que este vírus seja capaz de passar por uma mutação drástica para uma forma que possa causar a infecção de pessoa a pessoa", declarou o porta-voz.

Em todo o mundo já foram registrados 165 casos humanos relacionados ao vírus H5N1 da gripe das aves desde 2003, 88 dos quais fatais, segundo um balanço oficial publicado nesta sexta-feira no site da OMS.

Este número corresponde a casos notificados à OMS até 9 de fevereiro e não inclui nem a oitava vítima chinesa, nem a mulher diagnosticada com a doença na Indonésia, caso noticiado ontem.

 

Europa registra novos focos de gripe aviária, que volta a matar na Ásia

da Folha Online

Pelo menos três países europeus registraram neste sábado focos da gripe aviária enquanto na Ásia, o governo indonésio informou o que pode ser a 18ª vítima, que já matou 84 pessoas desde 2003 no continente e na Turquia. Ainda no sábado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu medidas mais consistentes de combate à gripe na União Européia.

O vírus da gripe aviária tem capacidade limitada de passar das aves para os seres humanos e ainda não há evidências para sugerir que é possível o contágio homem a homem. A letalidade da doença, no entanto, provocou uma onda de preocupação no mundo com a possibilidade da gripe se alastrar pelo continente europeu e asiático.

Hoje, Itália, Grécia e Bulgária confirmaram seus primeiros casos de gripe aviária. O ministro da Saúde italiano, Francesco Storace, informou que o vírus H5N1 foi detectado em cisnes em três regiões do país: Puglia, Calábria e Sicília.

Storace não deu o número exato de aves contaminadas, mas disse que a "maior parte" dos 17 cisnes que foram encontrados mortos estavam contaminados pelo H5N1. "É certo que o vírus atingiu a Itália.'

O Ministério da Agricultura grego informou que exames laboratoriais também apontaram a presença do vírus em cisnes achados no norte do país.

Na Bulgária, o governo confirmou um caso da gripe em cisnes selvagens perto da fronteira com a Romênia. "A doença foi detectada em cisnes selvagens da região de Vidin, na Bulgária, perto da fronteira com a Romênia", informou a Comissão Européia em comunicado.

Ásia

Uma mulher indonésia de 27 anos de idade morreu nesta sexta-feira vítima de gripe aviária, apenas um dia depois da morte de outra mulher também diagnosticada com o vírus H5N1.

Fontes do hospital Sulianti Saroso, de Jacarta, anunciaram que amostras de seu sangue foram enviadas ao laboratório de referência da OMS (Organização Mundial da Saúde) em Hong Kong.

A doença na jovem foi detectada esta semana após a realização de testes no país para comprovar a presença do vírus em seu organismo.

No caso da primeira morte, analistas do ministério da Saúde investigam a possível fonte de contágio, já que aparentemente ela não manteve contato com frangos infectados, a via de transmissão mais comum.

Se as duas análises derem positivo no laboratório de Hong Kong, o número de vítimas da gripe aviária na Indonésia aumentaria para 18.

Alerta para o mundo

A OMS alertou neste sábado por uma vigilância mais rigorosa e respostas mais rápidas após o primeiro caso registrado do vírus da gripe aviária na União Européia.

Intensificar a vigilância significa alertar hospitais para monitorar pacientes com sintomas de gripe e perguntar se eles tiveram quaisquer contatos com aves doentes. Também significa acelerar a divulgação de boletins oficiais para autoridades veterinárias de mortes repentinas entre as aves, afirma a OMS.

"É importante que as pessoas compreendam que elas não podem manipular animais doentes. Nós acreditamos que existe potencial para evoluir para uma pandemia", disse o porta-voz da OMS, Dick Thompson.

A gripe aviária é uma doença de origem animal que causou a morte de mais de uma centena de milhões de aves no sudeste asiático e se estendeu até a Europa e África desde seu surgimento, na Coréia do Sul, em dezembro de 2003.

 

Gripe aviária chega à Europa Ocidental

 

O ministro da saúde da Itália anunciou neste sábado que o vírus H5N1 chegou à Itália. Ele foi detectado em dois cisnes selvagens encontrados mortos na ilha da Sicília, ao sul do país.

Gripe aviária faz mais uma vítima.
 

A gripe aviária já causou mortes em sete países (veja o mapa publicado na Folha de S. Paulo on line). Desde o início do ano passado a China detectou 34 focos do vírus entre aves de criação, sendo o último deles registrado na semana passada, quando 15 mil aves morreram da doença e 35 pessoas foram postas em observação por terem convivido com os animais contaminados.

 

informações são do boletim de última hora do jornal Le Monde.

 O padrão de migração de aves selvagens da Sibéria para a região do Mediterrâneo nesta época do ano leva a espalhar a gripe por todo o sul da Europa e norte da África.

 

 

 

 

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