Sofrê

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Eu gosto de Sofrê !

Sim, eu gosto muito de Sofrê!/Não estranhe, vou lhe explicar.

Quando eu contar para você/Com certeza, vai dar o que falar.

Sou uma pessoa muito feliz,/Tristeza comigo não tem vez.

Adoro é apreciar neste país,/As maravilhas que Deus fez.

Porém, saiba que estes versos,/Nada têm a ver com o 'sofrer',

Pois, apesar de controversos,/Vai me dar razão, pode crer.

Sofrê não passa de um animal,/Na verdade, um pássaro mui belo,

Tenho um desses em meu quintal,/Ele é preto, branco e amarelo.

Na natureza ele é bem alaranjado./Essa cor só vou ver mais pra frente.

Porém, pelo que tenho observado,/Trata-se de um bicho bem inteligente.

Possui uns nomes bem variados,/Quem os ouve, não os entende bem.

São vários, tais como seus piados:/Sofrê, Corrupião e Concriz também.

É uma ave muito atraente,/"i. icterus jamacaii" seu nome científico.

Bom porte, alegre, de canto estridente,/Em tudo, quer enfiar o seu bico.

Tem uma ave que lhe é semelhante./Seu nome é Rouxinol ou João-Pinto.

Mas é do Sofrê o canto possante./Se um dia ouvi-lo, saberá que não minto.

Aprecia frutas, legumes e insetos./Tem olhos pretos, amarelos, brilhantes.

Dos pássaros, é dos mais inquietos,/Por um tenébrio dá pios vibrantes.

Seu canto é de grande melancolia,/Suave, sonoro e muito bonito,

Ele pia, gorjeia e até assovia,/Há quem o ache um tanto esquisito.

De vários pássaros, ele usa o ninho,/Para acomodar seus pequenos filhotes,

Ah, como é lindo esse passarinho!/Mas, também, com todos esses dotes...

Negra máscara, o dito apresenta,/Que o torna ainda mais incrível.

Zorro, é o nome que o meu ostenta,/Este pássaro é mesmo imbatível!

Dos animais, eu escolhi o Corrupião,/Para minha casa e quintal enfeitar,

Tornou-se meu animal de estimação,/O Hino Nacional eu vou lhe ensinar.

Humberto Ribeiro Fontes/Novembro/2006 taniaehumberto@ig.com.br

Juiz de Fora/M G

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Eu gosto de Sofrê !

Sim, eu gosto muito de Sofrê!/Não estranhe, vou lhe explicar.

Quando eu contar para você/Com certeza, vai dar o que falar.

Sou uma pessoa muito feliz,/Tristeza comigo não tem vez.

Adoro é apreciar neste país,/As maravilhas que Deus fez.

Porém, saiba que estes versos,/Nada têm a ver com o 'sofrer',

Pois, apesar de controversos,/Vai me dar razão, pode crer.

Sofrê não passa de um animal,/Na verdade, um pássaro mui belo,

Tenho um desses em meu quintal,/Ele é preto, branco e amarelo.

Na natureza ele é bem alaranjado./Essa cor só vou ver mais pra frente.

Porém, pelo que tenho observado,/Trata-se de um bicho bem inteligente.

Possui uns nomes bem variados,/Quem os ouve, não os entende bem.

São vários, tais como seus piados:/Sofrê, Corrupião e Concriz também.

É uma ave muito atraente,/"i. icterus jamacaii" seu nome científico.

Bom porte, alegre, de canto estridente,/Em tudo, quer enfiar o seu bico.

Tem uma ave que lhe é semelhante./Seu nome é Rouxinol ou João-Pinto.

Mas é do Sofrê o canto possante./Se um dia ouvi-lo, saberá que não minto.

Aprecia frutas, legumes e insetos./Tem olhos pretos, amarelos, brilhantes.

Dos pássaros, é dos mais inquietos,/Por um tenébrio dá pios vibrantes.

Seu canto é de grande melancolia,/Suave, sonoro e muito bonito,

Ele pia, gorjeia e até assovia,/Há quem o ache um tanto esquisito.

De vários pássaros, ele usa o ninho,/Para acomodar seus pequenos filhotes,

Ah, como é lindo esse passarinho!/Mas, também, com todos esses dotes...

Negra máscara, o dito apresenta,/Que o torna ainda mais incrível.

Zorro, é o nome que o meu ostenta,/Este pássaro é mesmo imbatível!

Dos animais, eu escolhi o Corrupião,/Para minha casa e quintal enfeitar,

Tornou-se meu animal de estimação,/O Hino Nacional eu vou lhe ensinar.

Humberto Ribeiro Fontes/Novembro/2006 taniaehumberto@ig.com.br

Juiz de Fora/M G