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Serinus canarius

ACASALAMENTOS

ESCOLHA DOS CASAIS

Com seu amor e sua perspicácia, o criador de canários, conseguiu através de controle genético, fixar mutações e características de 460 cores distintas, que estão em vias de serem acrescidas de novas mutações, coisa que a natureza levaria muitos milhões de anos para conseguir.

Cada cor possui características próprias que deverão ser mantidas através de acasalamentos adequados. Existem regras básicas que o criador deverá seguir para obter exemplares com cores definidas pela nomenclatura oficial da Ordem Brasileira de Juizes de Ornitologia (OBJO).

ACASALAMENTOS BÁSICOS

Linha clara X Linha clara

Linha escura X linha escura

Sem fator X Sem fator

Com fator X Com fator

Intenso X Nevado

Mosaico X Mosaico

Diluído X Diluído

Oxidado X Oxidado

COMENTÁRIOS

Linha Clara: exemplares isentos de melaninas (pigmentos negros ou marrons) em sua plumagem. Ex. Amarelo, Branco, Vermelho, etc.

Linha Escura: exemplares que possuem melaninas em sua plumagem. Ex. Verde, Cobre, Isabelino, etc.

Sem Fator: exemplares isentos de pigmento vermelho na plumagem. Ex. Amarelo, Branco, verde, etc.

Com Fator: exemplares que possuem carga genetica que possibilita o envio de pigmento vermelho para as penas. Esse fator originou-se da hibridação com o Tarim. Ex. Vermelho, Cobre Mosaico, Ágata vermelho, etc.

Intenso: exemplares em que o lipocromo (pigmento amarelo ou vermelho) se deposita em toda extensão da pena.

Nevado: exemplares em que o lipocromo não se deposita até a extremidade da pena, formando uma escamação mais clara na plumagem.

Mosaico: exemplares onde o lipocromo se deposita em regiões especificas da plumagem, como: máscara facial, ombros, uropígio e peito.

Diluído: exemplares da linha escura onde a melanina se encontra em menos quantidade nos desenhos e na envoltura (melanina que se encontra dispersa na plumagem misturada ao lipocromo). Ex. Ágata e Isabelino.

Oxidado: exemplares da linha escura onde a melanina se encontra em expressão máxima nos desenhos e na envoltura. Ex. Verde, Cobre, Azul e Canela.

Recessivo: exemplares isentos de lipocromo na plumagem. Ex. Branco, Azul, Canela Prateado, etc.

Dominante: exemplares onde o lipocromo amarelo se deposita nas bordas ao longo das penas das asas. Ex. Branco Dominante, Azul Dominante, Isabelino Prateado Dominante, etc.

Prateado: o termo prateado, utilizado na linha escura, eqüivale ao recessivo, isto é, pássaro isento de lipocromo, portanto de fundo branco.

Marfim: única mutação que atua no lipocromo, modificando a tonalidade do amarelo em marfim e do vermelho em rosa.

OBS: Para acasalar canários com fator vermelho, basta substituir nas tabelas acima, o lipocromo amarelo pelo vermelho. Ex:

Vermelho Nevado X Vermelho Intenso

Cobre Nevado X Cobre Intenso

Canela Vermelho Nevado X Canela Vermelho Intenso

AS MUTAÇÕES MELÂNICAS

Os canários melânicos clássicos sofreram mutações em suas melaninas originando: Opalinos, Pastéis, Acetinados, Feos, Asas-cinza,ônix e eumos.

MUTAÇÕES LIGADAS AO SEXO

Aqui se enquadram as cores: Pastel, Acetinado e Asas-cinzas

Os acetinados devem ser acasalados com Canelas e Isabelinos

Os Pasteis se acasalam com todos os melânicos clássicos

Deve-se acasalar estas mutações do seguinte modo:

MC Puro X FM Normal

MC X FM Pura

MC Portador X FM Pura

COMENTÁRIOS

Normal: exemplares melânicos clássicos. Ex. Ágata amarelo Intenso.

Puro: exemplar que apresenta a mutação. Ex. Ágata Pastel Amarelo Intenso.

Portador: exemplar melânicos clássico portando geneticamente a mutação. Ex: Ágata Amarelo intenso portador de Pastel.

Os Asas- cinza se acasalam com os Asas- cinza e com os negro marrons oxidados pasteis (Verde Pastel, Azul Pastel ou Cobre Pastel).

MUTAÇÕES AUTOSSOMAIS

Aqui se encontram as mutações. Feo e Opalino, os Feos devem ser acasalados com Canelas ou Negro Marrons Oxidados (Verde, Azul ou Cobre).

Os Opalinos podem ser acasalados com qualquer dos melânicos clássicos, respeitando sempre a cor de fundo e a categoria (Intenso, Nevado ou Mosaico) dos exemplares. Deve-se acasalar estas cores do seguinte modo:

MC Puro X FM Normal

MC Puro X FM Portadora

MC Portador X FM Pura

MC Portador X FM Portadora

MC Puro X FM Pura

OBS: Não é muito aconselhável o acasalamento de PURO X PURO nos negros marrons oxidados Opalinos, pois poderão originar filhotes com problemas de plumagem e nos Feos os filhotes poderão nascer enfraquecidos.

OBS: Observe que nas mutações autossomais encontramos fêmeas portadoras, enquanto que nas Mutações ligadas ao sexo não. Isto tem explicação genética.

NÃO SE ACASALA

Não devemos acasalar exemplares misturando as mutações (Opal, Pastel, Acetinado, Feo, Asas-Cinza), pois sairão filhotes fora do padrão de cores exigido para concurso.

CONCLUSÃO

No acasalamento além das cores, devemos observar outros itens no casal a ser montado, como a plumagem e a forma.

Não devemos unir exemplares com o mesmo tipo de defeitos e, quando for necessário, procurar compensação no parceiro para manter o equilíbrio dão o casal.

O criador deverá aprimorar seu conhecimento técnico para suavizar a complexidade dos acasalamentos e permitir-lhe de melhor qualidade

 

Silvano Pereira Ferraz

 

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